Potiguaras de Saji//Trabanda em frente ao Tribunal do Juri do Fórum de Canguaretama-RN
Neste mês de dezembro o processo comemora cinco anos de existência. O autor alega que adquiriu a posse e propriedade da Fazenda Sagi, de 75 hectares, em junho de 2007, período em que os indígenas teriam invadido (esbulhado) e praticado queimadas. O empresário do ramo imobiliário representou pela instauração de inquérito policial na delegacia de polícia de Baía Formosa para apurar crime ambiental de queimadas. O Delegado (que não é de carreira, mas Policial Militar) de Baía Formosa, WILSON GOMES DE OLIVEIRA, hoje militar da reserva, relatou que os Potiguaras de Saji (Manelzinho, Cacilda, Dedém, Toreba, Joãozinho, Doca, Rosendo e outros) foram os autores do crime. Mas em 02/08/2011, a Juíza da Comarca de Canguaretama, Dra. Daniela Cosmos do Nascimento, sentenciou pelo arquivamento do processo nº 0001002-78.2007.8.20.0114, argumentando dentre outros que "a autoridade policial não conseguiu individualizar as condutas delituosas".
Terreno do Vigia de Bezerra foi alvo de recente queimada
Na audiencia foram ouvidas as testemunhas do autor ( Adriel Lopes da Silva, Fiscal do CRECI-RN, residente em Natal; Wilson Gomes de Oliveira, Militar da Reserva, residente em Nova Cruz; e Marcus Aurélio Rocha do Nascimento, Topógrafo, residente em Natal) e as dos réus ( Valter Claudino da Silva, Temisto, Antonio Dias e Jussara Galhardo Aguirres Guerra).
Ao final da longa audiência, a Juiza informou que realizará INSPEÇAO JUDICIAL, conforme requerido pela defesa dos indígenas, em 19/12/2011, último dia do expediente forense antes do recesso, às 8h e 30min, na Ponte sobre o Rio Cavaçu.
Ponte sobre o Rio Cavaçu, que divide Saji da Trabanda
Texto e imagens: Luciano Ribeiro Falcão, 08/12/2011.
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